Museu da Saúde, Porto - PMA
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Museu da Saúde, Porto

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

 

Estudo Preliminar para o futuro Museu da Saúde a localizar no antigo Hospital de Santa Clara, onde esteve a funcionar a delegação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) no Porto e que atualmente se encontra desocupado.
As referidas instalações localizam-se na margem direita do rio Douro, junto à ponte D. Luís I, na cidade do Porto. O local goza de uma posição privilegiada, a cerca de 50m acima da superfície da água, e desenvolvendo-se no sentido Sul | Norte.
Com cerca de 6000m2 dos quais 5000m2 em área de exterior; este espaço apresenta-se com os seus limites bem definidos, quer pela malha urbana caraterística desta zona, quer por dois aspetos fundamentais que lhe moldam o caráter e a silhueta, a Ponte D. Luís I e a Muralha Fernandina. Esta última marcada pelo profundo valor patrimonial e valor simbólico.
Entre os edifícios existentes destaca-se o edifício principal o qual passa a albergar o museu propriamente dito com as principais zonas expositivas. No primeiro piso a receção e a loja do museu, uma sala polivalente complementar, uma sala de reserva do acervo, uma sala multimédia dedicada a jovens e crianças e uma cafetaria no topo sul aproveitando toda a sua frente, junto ao chafariz, para uma esplanada com vista privilegiada. No segundo e terceiro pisos desenvolve-se todo circuito de exposição permanente nos espaços confinantes à fachada principal, bem como as salas de “ligação” ao museu virtual nos espaços com menor exposição solar. Pretende-se que o espaço expositivo seja um espaço com a maior polivalência possível de modo que a sua utilização possa ser flexível e variada. Todos os pisos são servidos por um novo núcleo de escadas e elevador, bem como pelo núcleo de escadas existente. Também o elevador e escada anexa darão acesso à muralha.
O Centro de Conferências é composto por um auditório com aproximadamente 200 lugares e quatro espaços de reuniões acopláveis num total de 100m² de área útil, servidos por um foyer de dimensões generosas, também ele um espaço disponível para a realização de exposições ou outros eventos.
Dada a sua composição (de três pisos independentes) o edifício D. Maria é ocupado de três formas distintas, sendo o piso superior dedicado aos serviços administrativos do museu distribuídos num amplo “open space”, o piso intermédio apenas dedicado a reserva do acervo, e o piso inferior, que na zona independente será dedicada à oficina de restauro e manutenção do acervo museológico e na zona anexa ao novo foyer do centro de conferencias, adquire várias valências, como, instalações sanitárias no topo norte e as instalações do centro de documentação no topo sul.
O edifício Aloísio Coelho, constituído por um espaço único independente das restantes instalações, ficará dotado de uma grande polivalência funcional, permitindo eventos tais como exposições temporárias e outras atividades de caráter cultural e recreativo, ligadas às atividades do museu, que em cada momento se verificarem necessárias.
O restaurante situa-se no novo edifício, nos níveis elevados, sendo a sala de refeições no nível superior, usufruindo da melhor vista e ligação ao patamar do chafariz, e a cozinha e serviços no piso imediatamente a baixo.
Este equipamento poderá ter um funcionamento totalmente independente das outras instalações do museu e centro de conferências, no entanto, a sua localização permite uma ligação direta caso se verifique conveniente. Os acessos de serviço serão a partir do estacionamento, com circuito independente do dos utentes, que poderão ser feitos pela superfície através dos percursos pedonais ou através do estacionamento sem necessidade de entrar no espaço do museu propriamente dito.
O objetivo principal do arranjo exterior será o de valorizar o edificado existente, revitalizando os espaços exteriores que agora se relacionam de forma promíscua e sem função aparente.
Partindo da premissa da valorização, a postura é a de tanto quanto possível retirar o trânsito automóvel do interior dos espaços delimitados pelas várias estruturas, dando ao utilizador a oportunidade de usufruir do espaço numa perspetiva mais intimista e descontraída, coadunando-se assim com as novas funções, de museu, que agora se atribuem ao conjunto dos edifícios.
Desta forma, podem ser definidas quatro áreas de intervenção, de caracteres e tipologias diferentes: A Entrada | Adro da Igreja de Santa Clara; O Largo da Fonte junto ao edifício principal; A Praça das Amendoeiras moldada pelo edifício D.ª Maria, pelo antigo armazém, pelo espaço da paróquia e pelo novo edifício que agora se preconiza; por último O Pomar de Laranjeiras.

Promotor:

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

Localização:

Largo 1º de Dezembro – Porto

Projeto:

Programa-Base – 2009

Programa:

Estudo Preliminar para o futuro Museu da Saúde a localizar no antigo Hospital de Santa Clara, onde esteve a funcionar a delegação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) no Porto e que atualmente se encontra desocupado.

Equipa:

Arquitetura

– João Cottinelli Telmo Pardal Monteiro – Arquiteto

– Manuel Cottinelli Telmo Pardal Monteiro – Arquiteto

– António Pedro Batista Pardal Monteiro – Arquiteto

– Sónia Machado Mendes – Arquiteta

– Pedro Cunha – Arquiteto

– Maria Russo – Arquiteta estagiária

Paisagismo

– Pedro Batalha – Arquiteto Paisagista

Category

CONCURSOS